sábado

Robert Musil: O Homem sem Qualidades


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A mania das grandezas e a falta do sentido do ridículo de Passos coelho

"Vou bater-me por uma maioria absoluta"


Em entrevista ao Expresso, antes de negociar a coligação com o CDS, Passos Coelho diz que não ter um Governo estável pode ser um "perigo". E não fecha "porta nenhuma", nem sequer a um Bloco Central.


'Vou bater-me por uma maioria absoluta'


Obs: Durante anos um trolha gabava-se aos amigos que quando circulava à noite na sua motorizada, embriagado - e avistava em sentido contrário veículos apenas com uma luz acesa - que a estrada era toda dele. Um dia teve azar, ficou debaixo dum camião que tinha um dos faróis fundidos. 


Assim me faz lembrar o alegado PM, que só existe pelo balão de O2 soprado por Belém naquela simbiótica relação em que ambos precisam um do outro para sobreviver politicamente.

Isto leva-me a crer que Passos Coelho se enganou, e o que pretendia efectivamente dizer era: VOU BATER-ME POR UMA MAIORIA ABSURDA- à semelhança do que tem sido a sua nefasta e perniciosa governação. 

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EDIÇÃO DIGITAL DIÁRIA DO ÓRGÃO OFICIAL INFORMATIVO DO PARTIDO SOCIALISTA

acção socialista DigitalGoverno falhou no combate à pobreza






EDIÇÃO DIGITAL DIÁRIA DO ÓRGÃO OFICIAL INFORMATIVO DO PARTIDO SOCIALISTA., link

Socialistas debatem valorização do território


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Boris Nemtsov, ex-vice-primeiro-ministro russo e crítico de Putin, morto a tiro em Moscovo

Nota prévia: Na Rússia, imperial ou a caminho para essa vocação, política e crime são inseparáveis. São as duas faces da mesma moeda. Este será, seguramente, mais um crime sem castigo na Rússia de Putin.

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Boris Nemtsov, ex-vice-primeiro-ministro russo e crítico de Putin, morto a tiro em Moscovo

por Patrícia Viegas, com agênciasHojeComentar
Boris Nemtsov, de 55 anos, foi vice-primeiro-ministro da Rússia entre abril e agosto de 1998
Boris Nemtsov, de 55 anos, foi vice-primeiro-ministro da Rússia entre abril e agosto de 1998Fotografia © Reuters

Boris Nemtsov foi morto a tiro perto do Kremlin, em Moscovo, esta noite.

Ex-vice-primeiro-ministro russo, político liberal e crítico do presidente Vladimir Putin, Boris Nemtsov foi morto a tiro esta noite, perto do Kremlin, em Moscovo, quando caminhava acompanhado de uma mulher, segundo reportou o site de notícias Meduza, citado pelo site da BBC.
A agência de notícias russa Interfax, também citada pela BBC, referiu que um atacante não identificado disparou quatro vezes contra Nemtsov, de 55 anos, co-presidente do Partido Republicano da Rússia. O Meduza, por sua vez, fala em "várias pessoas" que saíram de um carro e o atacaram.
O analista Yuri Barmin colocou no Twitter a primeira imagem do corpo (ATENÇÃO: conteúdo pode ferir sensibilidades)
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sexta-feira

Evocação de Leonard Nimoy - as Mr. Spock -

Last tweet de Nimoy - 23 Fev. 2015.

Life is like a garden. Perfect moments can be had, but not preserved, except in memory. LLAP



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António Costa e o investimento chinês em Portugal



É sabido que o investimento chinês em Portugal - no âmbito das nossas relações bilaterais - é altamente assimétrico. Não só é assimétrico como é também muito unidireccional. Ou seja, muito dificilmente uma empresa portuguesa poderia ser o accionista de referência de uma empresa eléctrica chinesa. 

Aliás, este é um problema simultaneamente português e europeu, pelo que deve ser pensado a esse nível, concertadamente. Ainda que os chineses aproveitem essa brecha (da extrema dependência financeira portuguesa) para dividir os europeus e aproveitarem - fragmentadamente - o que cada um deles lhes pode dar em vantagens de investimento nacional. Todavia, neste momento o investimento chinês é feito sem grandes restrições nos sectores financeiro e energético, e aproveitando a brecha da nossa elevada dependência económica e financeira acabamos por negociar com os chineses numa base muito desigual, porque enfraquecida e sem a tal base de reciprocidade que seria desejável, até por uma questão de dimensão que Portugal, obviamente, não tem.


Mas esta é uma questão politicamente relevante e da ordem da macroeconomia, porque envolve muitos recursos financeiros, pelo que seria desejável que Portugal conseguisse, ao menos, dirigir boa parte desses importantes investimentos chineses para o desenvolvimento do interior do país, hoje desertificado, e que dele resultasse uma maior coesão territorial no conjunto nacional

Os vistos Gold são apenas um instrumento de luxo, mas outros poderiam ser desenhados para alargar ainda mais as áreas de intervenção em que os capitais chineses poderiam dar um contributo maior para o desenvolvimento do interior de Portugal, hoje desertificado, abandonado e entregue à sua sorte. Mas não um investimento qualquer, muito do qual é, hoje, como é sabido, feito com o comércio de produtos de baixa qualidade.

Esse novo investimento chinês, naturalmente com montantes exigíveis inferiores aos conhecidos no âmbito dos vistos Gold, deveria ter em linha de conta uma outra lógica, ou seja, uma lógica mais desenvolvimentista em reforço da coesão territorial, já que o Governo, pelas medidas que (não) tem conseguido tomar tem revelado uma grande incapacidade em criar condições para desenvolver o interior do país e fixar aí pessoas, recursos e competências. Cidades como Tomar, Abrantes, Portalegre e outras estão hoje carenciadas desse desenvolvimento. Um desenvolvimento que não consegue ser assegurado pelo empresariado local, pelas autarquias e pelo conjunto dos players regionais vocacionados para o chamado desenvolvimento regional. 

António Costa, no âmbito das suas preocupações em atrair mais e melhor investimento directo chinês para a economia nacional, poderia - ou deveria - pensar integradamente esta questão do desenvolvimento regional e da coesão territorial nas zonas de baixa densidade. Como autarca experiente sabe que as cidades, as regiões e o território são, hoje, realidades económicas, sociais e identitárias que, a par da globalização e da revolução tecnológica, marcam as bases civilizacionais deste 1º quartel do séc. XXI. 

Creio que este filão deveria preencher a agenda política de António Costa, não apenas para consumo interno e campanha eleitoral mas, essencialmente, para dar um verdadeiro contributo ao planeamento estratégico português em matéria de re-orientação dos investimentos estrangeiros em Portugal. 

Fica a ideia a par da convicção de que o papel dos assessores deve ir além da mera função de fazer sombra ao líder e candidato do PS a PM. 

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quinta-feira

Artistas portugueses, concerteza: Zeinal Bava é amnésico

  • Bava foi hoje à comissão parlamentar de inquérito ao BES da AR dizer que é um doente amnésico, um destituído, pois de nada de relevante se lembra. O que o dinheiro e a corrupção moral faz às pessoas. Está hoje demonstrado que é cada vez mais raro e difícil encontrar um homem sério em Portugal. É pena!!!


Cfr., Link



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Relatório Comissão Europeia pede mais reformas estruturais a Portugal. Um diagnóstico arrasador

NOTA PRÉVIA: UM DIAGNÓSTICO ARRASADOR 

- A Comissão Europeia arrasa com o governo do "Portugal dos Pequeninos", demonstrando que o XIX Governo (in)Constitucional não reformou o Estado, não o tornou mais competitivo, produtivo e amigo dos empresários, transparente e preparado para combater a corrupção que grassa em Portugal e torna a economia pouco competitiva e a sociedade pobre e mais desigual. 
- É um diagnóstico verdadeiramente ARRASADOR!!! Até parece que este governo nada de bom fez desde 2011.
- Mais uma vez se verifica que a bajulação a que se prestou Mª Luís Albuquerque - a mando de Passos Coelho na dependência de Schauble - de nada serviu. 
- Mas que tremenda frustração. O país está pior e a prestação de vassalagem à Alemanha foi em vão...

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Relatório Comissão Europeia pede mais reformas estruturais a Portugal

Comissão Europeia pede mais reformas estruturais a Portugal


"Existem fraquezas estruturais significativas em áreas chave, incluindo os serviços e as profissões reguladas, na administração pública e nas indústrias (particularmente da energia e dos transportes)", refere o executivo comunitário, acrescentando que é necessária a monitorização "robusta e sistemática" de medidas para "compreender o impacto das reformas".

No caso da administração pública, a Comissão aponta que as reformas desenhadas para diminuir a despesa com pessoal continuam em vigor, mas "mais devagar e com um impacto orçamental menor do que o inicialmente esperado".

Bruxelas afirma que a rescisão de contratos a prazo, a implementação do regime de requalificação e a rescisão de contratos por mútuo acordo "estão a contribuir muito menos para a redução do número de postos de trabalho do que o previsto anteriormente".

Além disso, os técnicos europeus consideram que a introdução da Tabela Remuneratória Única e a Tabela de Suplementos Remuneratórios vai "tornar o sistema remuneratório mais justo e mais transparente, mas que não é expectável que advenha uma poupança de despesa" com estas medidas.

Por outro lado, Bruxelas afirma que "continuam a existir desafios" na transparência dos procedimentos públicos, nomeadamente nas concessões e atrasos na publicação de contratos concedidos pelas entidades locais e regionais. Além disso, "não existe uma estratégia integrada de combate à corrupção", apesar de as administrações públicas estarem obrigadas, desde 2012, a apresentar planos de prevenção da corrupção.

Em resumo, sublinha a Comissão Europeia, "muito permanece por fazer para julgar a corrupção de alto nível e os crimes económicos e financeiros de uma forma efetiva, e para melhorar a taxa de condenação".

Bruxelas refere ainda que a implementação da reforma do mercado de arrendamento "foi limitada", que Portugal fez "poucos progressos" na regulamentação do setor dos transportes, que não concluiu as reformas nas profissões reguladas.

No setor energético, os técnicos europeus afirmam que as medidas tomadas para reduzir a dívida tarifária "parecem insuficientes".

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Obs: Perante tanta desgraça, talvez a CE deva perguntar para que serve, afinal, o actual Governo (?); com sorte chegará à mesma conclusão que os portugueses já tiraram relativamente à  utilidade do Presidente da República. 

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A aula de Durão Barroso na Católica: entre a pose de Estado e a hipocrisia política

Durão Barroso é o homem das poses de Estado, da gravitas falhada e só transmite hipocrisia política aos povos.

A aula de Barroso. 'Na UE, os países devem avançar com propostas' em vez de se queixarem

Ao longo duma década de gestão de mercearia de Durão Barroso à frente da CE - o resultado final global é bem conhecido de todos nós. A Europa, no seu conjunto, perdeu força, prestígio e influência global à escala planetária e, dentro de cada Estado membro, especialmente no Sul da Europa - onde Portugal se encontra, cada unidade política ficou completamente escravizado pela Troika e pelas medidas constantes do respectivo plano de assistência financeira, o qual converteu Portugal num Estado vassalo ou num simples protectorado do FMI, BCE e CE. Além de empobrecermos estruturalmente, e Barroso ter enriquecido, esta Europa de Barroso trouxe-nos também a falta de dignidade em que a situação de dependência financeira nos colocou.  

Exceptuando uma ou duas situações mais desenvolvimentistas em que Barroso se colocou a jeito ante a câmara da CNN, uma das vezes a distribuir sacas de farinha no Darfur, no oeste do Sudão, Barroso - pela sua acção e omissão institucionais - conseguiu desmantelar o funcionamento das instituições europeias e torná-las mais subservientes ao directório alemão, de que até passou a ser um porta-voz não oficial. 

De forma tosca, este foi o legado de Barroso em Bruxelas. Hoje emergiu, como uma serpente dos desertos, e numa conferência paga ou promovida pela Universidade Católica (onde ministra, sabe-se lá o quê!!) - que promove tudo aquilo que lhe dê  dinheiro e publicidade. 

Não era suposto, até para sua estratégia defensiva, que elaborasse sobre as declarações bombásticas do seu sucessor, J. C. Junker, que considerou que a troika humilhou e atentou contra a dignidade dos povos grego, português e irlandês. O que seria suposto é que os media ali presentes aproveitassem a presença do mamífero e lhe colocassem algumas questões pertinentes acerca do que se passou no passado recente, e que até levou a sua "patroa" europeia, Merkel - a acusá-lo de ter contribuído para agravar a situação grega ao não ter nomeado, como devia, um Comissário extraordinário que acompanhasse aquela delicada situação e que acabou por empurrar o país para o Syrisa. 

Consabidamente, Barroso é igual a si próprio, daqui não vem nenhuma novidade. Novidade, negativa, foi constatar o silêncio ensurdecedor dos media que parece terem pactuado com múltiplos crimes políticos praticados na Europa à sombra de um dos períodos mais negros da história da UE do pós-II Guerra Mundial. 

E isto é profundamente lamentável. Mas cada país também tem os media que merece ter!!!

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O dever de explicitar de António Costa



Sabe-se que um governo se deve preocupar especialmente por obter o consentimento da opinião pública, pois para ser justo, não basta praticar o bem, é igualmente necessário que o povo disso seja convencido. Esta foi uma regra de ouro compreendida por Napoleão, a qual fundou a força na valor da própria OPINIÃO. 

Ora, a opinião de António Costa - falando para empresários chineses - foi dizer o óbvio: os chineses aportaram investimentos importantes a Portugal (seguros, energia, habitação, banca, saúde, etc) que se revelaram úteis ao desenvolvimento de certos sectores da nossa economia. Contudo, e foi isto que faltou explicitar, o país não mudou na sua estrutura económica e no seu tecido social, pois conta com os mesmos problemas desde 2011, hoje ainda mais agravados: mais desemprego, mais dívida pública (130% do PIB), mais insolvências, mais impostos e penhoras, mais emigração, mais desigualdades sociais, mais pobreza...

Eis a realidade nua e crua que jamais poderá ser escondida atrás de estatísticas manipuladas, como o XIX Governo (in)Constitucional tem feito com os números do desemprego.

Seria isto, ressalvando a importância parcelar do Investimento Directo Estrangeiro (chinês) em Portugal - que o candidato a PM pelo PS deveria ter explicitado, e não que o país está "diferente" - leia-se, estruturalmente melhor - só por causa do investimento chinês, como se depreende das suas incompletas declarações.

Costa só pecou porque não completou o seu raciocínio, e não porque evocou o mérito dos capitais chineses, que são um facto.

Creio, pois, que se impõe a António Costa este breve dever de esclarecimento procurando, assim, recontextualizar o que pretendeu dizer e, de facto, não disse - prestando-se depois a leituras abusivas com vista a "matá-lo" politicamente, que é o objectivo supremo desta contra-natura coligação (cds-psd) que receia o peso das sondagens nas intenções de voto dos portugueses, e que neste momento dão 10 pontos de avanço ao PS. Ou davam...

Por último, importa reconhecer mais duas notas: uma para salientar que os assessores de A.Costa deverão conseguir fazer algo mais por ele do que sombra; a segunda nota prende-se com o facto de reconhecer que a propaganda dos amigos de Paulo Portas, esse clube fechado que vale 5 ou 6% nas intenções de voto - são mais eficazes na técnica e arte da propaganda e a (tentar) dirigir a opinião pública num certo sentido, do que em governar, algo que os deveria verdadeiramente preocupar. 

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A insustentabilidade de Passos Coelho está na razão directa da sua incompetência

- Bem prega Passos Coelho que a economia portuguesa não é a grega, diz que está a crescer e que se recomenda à Europa e ao mundo. Tamanha falsidade. A comprová-lo está a declaração da CE ao sinalizar que a dívida pública nacional está acima dos 100% do PIB, e que será assim até 2030. Uma eternidade. Adiando o futuro de gerações de portugueses que, assim, são forçados a emigrar.

- Na prática, o que significa isto?! Mais crise e recessão, logo mais desequilíbrios na economia portuguesa, que não cresce à medida que gera dívida. Em 2008, a dívida pública portuguesa era 66%, após a crise mundial disparou para mais do dobro. 
- Por outro lado, estes valores demonstram que estes últimos 4 anos de esforços brutais de consolidação orçamental - pagos exclusivamente pelos contribuintes - não têm resultado. Ou seja, pagámos a carga fiscal draconiana que nos foi imposta e, em contrapartida, recebemos mais pobreza estrutural, mais endividamento, mais desemprego, mais impostos, mais insolvências e mais emigração compulsiva de portugueses para o exterior - em busca de melhores condições de vida que não encontram em Portugal. 
- Passos Coelho, e a sua entourage, obrigaram os portugueses a empobrecer, capacitaram a Autoridade Tributária de poderes verdadeiramente pidescos escravizando o contribuinte a pagar o que tem e não tem ao fisco e aos bancos (alguns perdendo as suas casas por dívidas de valor insignificante), no final da legislatura, e ao contrário da propaganda passista, Portugal e os portugueses empobreceram brutalmente. 
- Este entrangulamento da dívida pública, agravado por uma ausência verdadeira de reformas estruturais ao nível do Estado, vem ditar uma sentença demasiado pesada aos portugueses. É como se estes estivessem no fundo do poço, e esperando que alguém apareça para os salvar, o que ocorre é  que o Estado lhes atira terra para cima, soterrando-os definitivamente. 
- É assim que se saldam 4 anos de impreparação e incompetência do XIX Governo (in)Constitucional em Portugal. Uma "bela" legislatura. Talvez a "mais eficiente" para escavacar Portugal. 
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Portugal dos Pequeninos. O caso da licenciatura do "dr" Relvas


Licenciatura de Relvas espera há um ano por decisão judicial

A ação administrativa especial em que o ex-ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares figura como contrainteressado, instaurado pelo Ministério Público (MP), foi dado como pronto para a elaboração da sentença a 27 de fevereiro de 2014.

O Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais (CSTAF) indicou à agência Lusa que "ainda não foi proferida decisão" sobre a licenciatura de Miguel Relvas em Ciência Política e Relações Internacionais, justificando com a existência de muitos processos e poucos juízes no TAF de Lisboa.

"Porém, tal circunstância encontra-se devidamente justificada, atento o reduzido número de juízes e o elevado número de pendências que se verificam" no Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa. (...)


Na ação, o MP pediu a nulidade do ato de atribuição do grau académico a Miguel Relvas, depois de uma investigação realizada pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), determinada pelo ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato.

A IGEC concluiu que Miguel Relvas, que se demitiu do Governo a 04 de abril de 2013 justificando "falta de condições anímicas", foi considerado aprovado na cadeira de Introdução ao Pensamento Contemporâneo pelo reitor da Universidade Lusófona na altura, Fernando Santos Neves, sem frequência de aulas.

O IGEC concluiu que existia "prova documental de que uma classificação de um aluno não resultou, como devia, da realização de exame escrito", quando, refere-se no relatório, apenas se comprovou "discussão oral de sete artigos de jornal" de autoria de Miguel Relvas.

O Ministério da Educação enviou para o MP a investigação do IGEC, que incidiu no ano letivo de 2006/2007.

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Obs: Sugira-se a Relvas que vá tirar um Curso por Correspondência, não o brigando à  lógica presencial que tanto o desagrada.

Mas o mais curioso neste caso, seria ver, porventura, o dr. Relvas interpor um processo à Justiça por danos morais em resultado de esperar uma eternidade pela sentença.

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António Costa ficou refém do seu próprio destino


Quando António Costa resgatou o PS a António José Seguro muito boa gente, dentro e fora do PS, à esquerda e à direita, e até ao centro, pensou que ele se iria desvincular da CML - resignando ao cargo a fim de libertar tempo, concentração e recursos para se dedicar exclusivamente à intensa tarefa de preparar um Programa de Governo Alternativo à actual situação, que é uma miséria, e, desse modo, preparar o caminho para a vitória nas legislativas. 

Mas não foi isso que aconteceu: Costa continuou na CML, embrulhado que está em propostas e discussões que só o desgastam politicamente. A exorbitância da taxa da água é um absurdo, procurar isentar o SLB de taxas devidas foi outro absurdo ainda maior, pela desigualdade social que criaria, e não dispor ainda de um Programa de Governo com base no qual dê ideias, projectos e esperança à sociedade - fazem de António Costa alguém que ficou refém dele próprio e do seu destino. 

E o mais paradoxal desta situação auto-paralisante, é que ela decorre duma opção política e pessoal após, precisamente, ter resgatado o PS a Seguro, que se considerava não estar à altura dos desafios do país e do embate com o Governo, especialmente no âmbito dos debates parlamentares, onde também não tinha uma equipa sólida e coesa. Pois a que estava foi a herdada ao tempo de Sócrates. 

A demonstração de que António Costa ficou refém de si próprio é que, hoje, por ter afirmado um conjunto de verdades banais acerca do Investimento Directo Estrangeiro (chinês e falando para empresários) em Portugal, e porque não disse - de imediato - que isso não tirou o país do abismo em que ele (ainda) se encontra, foi imediatamente metido num colete-de-forças pela rapaziada do Portas, que está habituada a fazer manchetes e a queimar pessoas, projectos e intenções - à semelhança do que acontecera ao tempo em que Paulo Portas era o director do Indy - em que, semanalmente, tinha processos em tribunal por difamar pessoas, a maior parte delas ligadas ao cavaquismo - com quem hoje, Portas, ironicamente se dá.

Numa palavra: Costa deve concentrar os seus recursos e esforços nas legislativas, o que o levará a afastar-se cada vez mais dos assuntos e problemas da autarquia, que hoje lhe vão minando o caminho. Deverá ainda rodear-se duma equipa de assessores com mais cosmovisão e experiência de vida, de molde a preparar melhor as ideias e as mensagens a serem transmitidas em público. 

Todos nos recordamos do que um dia Manuela Ferreira Leite disse no American Club, diante empresários e homens de negócios influentes em todo o mundo (suspender a democracia por seis meses e governar em ditadura, fazendo assim todas as reformas que Portugal precisaria). Com isto não quero comparar A. Costa a uma versão cavaquista de saias, o que pretendo sublinhar é que o edil da capital terá de redefinir alguns aspectos da sua vida pública e da sua agenda política e, por extensão, terá também de ter mais tempo para si a fim de pensar mais e melhor nas mensagens que pretende transmitir à sociedade portuguesa. 

Continuando a querer fazer bem a duas coisas ao mesmo tempo, nos Passos do Concelho e no Largo do Rato, o resultado que se afigura previsível será mais do mesmo, e isso será dar o ouro ao bandido e reforçar a possibilidade de a coligação contra-natura cds-psd reganhar terreno e anular a diferença que hoje a separa do PS. 

De facto, o caminho está aberto para António Costa, mas ele terá também que saber que se trata dum caminho repleto de espinhos. 

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quarta-feira

Algo correu mal na graxa de Maria Luis Albuquerque a Schauble


Nota prévia: Algo terá corrido mal na subserviência da Miss Swaps a Schauble, na tal conferência em que o alemão apresenta o troféu português diante a Europa, como se fosse um caso de sucesso (virtual, ao que se vê!!), pois a credibilidade económico-financeira de Portugal, o que não é novidade para ninguém, voltou outra vez à condição de lixo em resultado das más opções de políticas públicas do XIX Governo (in)Constitucional. Enfim, caiu, de novo, a máscara a este governo e a esta ministra, e foi a CE quem a tirou. À bruta. Como, aliás, este governo tem desgovernado e tratado os portugueses, ou a generalidade deles.


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Bruxelas coloca Portugal sob vigilância apertada por "desequilíbrios excessivos"



"Concluímos que cinco países - França, Itália, Croácia, Bulgária e Portugal - apresentam desequilíbrios excessivos que exigem ação política decidida e monitorização específica", anunciou o comissário dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici.

Numa conferência de imprensa convocada à "última hora" -- a divulgação do "pacote económico de inverno", que dá seguimento ao relatório do mecanismo de alerta de novembro passado, estava prevista apenas para sexta-feira -, o comissário explicou que Portugal foi colocado no grupo de países com desequilíbrios excessivos sobretudo devido à sua elevada dívida.

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A imprecisão e imprudência de António Costa aproveitada pelo oportunismo demo-populista de alguns


A frase de Costa que a direita aplaude: Portugal está melhor que há quatro anos.



António Costa reconheceu, num encontro com chineses, que Portugal está numa situação "bastante diferente" da que estava há quatro anos - para melhor. A direita lançou o vídeo no Facebook e está a dar polémica. link
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Obs: Em política, por vezes, ou muitas vezes, a forma como as coisas são ditas sobrepõe-se à sua substância, ou seja, o edil da capital e candidato a PM, que anda a virar frangos há décadas, já deveria saber que a prudência e o realismo das comunicações públicas são a fonte do sucesso. 
De facto, os chineses, o seu brutal investimento em Portugal (energia, comércio, fundos/capitais, saúde, seguros, habitação, restauração, etc) aumentou exponencialmente desde 2011, mas isto não se deve ao facto de Sócrates ter saído do poder em 2011 e ter entrado para S. Bento uma dupla de incompetentes que tem, literalmente, destruído o tecido económico nacional, expulsado pessoas do país, aumentado a taxa de desemprego, a carga fiscal (e a sua distribuição), agravado a pobreza e as desigualdades sociais entre os portugueses. Deve-se a  razões de acumulação de riqueza interna na própria China que já não encontra dentro de si margem para desenvolvimento, daí a emigração de capitais para os países da Europa. 
Em relação a isto o cds, que tem a legitimidade de 6 ou 7% - nada diz. Pois a sua preocupação consiste em mandar umas atoardas para o ar para ver se instala a confusão de molde a que incompetência de S. Bento (na Justiça, na Educação, na Saúde, nos Negócios Estrangeiros, etc) passe pelos intervalos da chuva.
O oportunismo do eurodeputado do cds, que procurou lançar a confusão - apenas porque o candidato do PS a PM sublinhou o óbvio e fez uma declaração ambivalente - está na razão directa da forma parcial e ambígua com que A.Costa pretendeu sublinhar que o investimento chinês maximizou alguns sectores da economia em Portugal sem, com isso, ter tirado o país do abismo em que ainda se encontra. Foi isto que faltou A.Costa dizer. Ou seja, melhorou no volume de investimento chinês em Portugal (na áreas supra-referidas), mas tal não é - nem era expectável que fosse - condição suficiente para por a economia nacional a crescer, a gerar riqueza, emprego, prosperidade e bem-estar.
Mas como A. Costa - anda preocupado com as taxas da água em Lisboa, entre outros problemas autárquicos confluentes com o Estádio da Luz - que consomem qualquer líder, é muito natural que algumas comunicações não sejam particularmente conseguidas, com a agravante de os assessores, ou alguns deles - que têm um excesso de "filosifite analítica" na cabeça - também não ajudarem à festa. 
Quanto à direita em Portugal - urge dizer uma coisa, ou melhor duas: é muito reaccionária e pouco progressista. E é pena. 



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A vaca sagrada da Emel e o seu gestor demitido


Nota prévia: Sugira-se a A.Costa que aproveite o exercício e dissolva a Emel, uma verdadeira instituição de caça à multa na capital sem revelar qualquer respeito pelos condutores e pelo tráfego. Talvez por isso, o gestor agora demitido, que já o deveria ter sido há anos, se gabe dos milhões de liquidez na tesouraria da empresa - à custa do pobre do condutor, que, por pequenos descuidos e lapsos - é obrigado a pagar coimas exageradas a essa vaca sagrada em que se converteu a Emel. Talvez o gestor possa agora vender habitações no Parque das Nações, sua verdadeira natureza. 

Vale a pena ler este artigo, na medida em que ele espelha bem a miséria do homem e da sua condição, a qual gravita em torno do poder e do dinheiro, do dinheiro e do poder. Neste caso, a coisa fede. 


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Presidente da EMEL foi demitido por António Costa



António Costa decidiu afastar António Júlio de Almeida da presidência da EMEL- Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa. A decisão, que se prende com irregularidades que já tinham sido detectadas no mandato anterior, surge precisamente um ano depois de António Costa e o vereador Manuel Salgado, que tem actualmente a tutela da empresa, terem reconduzido Júlio de Almeida com os votos contra dos vereadores dos Cidadãos por Lisboa e do PCP. Júlio de Almeida, que tem actividade privada no sector imobiliário, tinha entrado em divergência no mandato anterior com outros membros do Conselho de Administração da empresa e com o vereador que a tutelava, Nunes da Silva, dos Cidadãos por Lisboa. No princípio do ano passado, dias antes de António Costa ter decidido reconduzir o presidente da empresa por pressão de Manuel Salgado, Nunes da Silva, actualmente deputado municipal, escreveu no PÚBLICO um artigo de opinião particularmente incisivo em que acusava o gestor de não cumprir as orientações da tutela, “ao mesmo tempo que se furtava ao pagamento anual da renda de concessão [da empresa] à Câmara de Lisboa”.
Na fase final do seu anterior mandato, Júlio de Almeida entrou em choque frontal com dois outros administradores da empresa, que repetidamente se recusaram a assinar actas do Conselho de Administração por entenderem que elas não correspondiam às decisões tomadas. Em algumas dessas actas era referida a aprovação de deliberações sobre contratos, nomeadamente de aquisições de serviços de arquitectura no valor de centenas de milhares de euros, que nunca teriam sido aprovadas e que contavam com a oposição desses administradores. Na perspectiva desses gestores, tais contratos seriam ilegais e contrários aos interesses da empresa.
Apesar da polémica sobre as actas, os pagamentos em causa terão sido efectivamente feitos e os factos, além de terem sido reportados a António Costa e a Manuel Salgado, foram transmitidos a entidades inspectivas e fiscalizadoras exteriores à câmara.
Pouco depois da sua recondução como presidente da empresa, Júlio de Almeida iniciou um processo de despedimento de uma dezena de quadros da próximos dos dois administradores que o haviam contestado e, paralelamente, contratou diversas pessoas da sua confiança.
Posto ao corrente desta situação, o vice-presidente da autarquia, Fernando Medina, opôs-se ao despedimento daquele grupo de trabalhadores e, na sua condição de responsável pelas Finanças do município impôs a Júlio de Almeida, no fim do ano passado, o pagamento à câmara de cerca de 13 milhões de euros relativos às rendas da concessão que aquele se recusara a pagar até então.
A gota de água terá sido o facto de Júlio de Almeida, contrariando as instruções de Fernando Medina, ter avançado há dias com a concretização do despedimento dos funcionários mais ligados aos anteriores administradores. Informações não confirmadas referem também que a câmara terá tido conhecimento de que uma acção inspectiva das Finanças ou do Tribunal de Contas, em fase de conclusão, apontaria para práticas ilegais da responsabilidade de Júlio de Almeida.
As explicações do gestor

Ao fim da manhã, o gestor dirigiu um mail aos trabalhadores da empresa em que anuncia a sua saída “por iniciativa do accionista único”. Júlio de Almeida afirma que nos seis anos em que esteve à frente da EMEL esta deu “um contributo muito positivo para a economia da cidade” e foi “um exemplo de boa gestão de recursos públicos”.
Sem nada referir quanto aos motivos que ditaram o seu afastamento, salienta que no final de 2008, quando tomou posse, a empresa “apresentava sistemáticos prejuízos reais de exploração”, encontrava-se numa “situação de falência técnica” e tinha “um nível de endividamento bancário de 14 milhões de euros, contra 3,3 milhões de euros de capitais próprios”.
Em contrapartida, no final do ano passado, apresentava “níveis de rentabilidade consideráveis, atingindo na perspectiva do accionista cerca de 28%” e tinha reduzido o endividamento bancário para 3,6 milhões de euros - “ao mesmo tempo que os capitais próprios se multiplicaram cerca de seis vezes, atingindo 20,7 milhões de euros”. O resultado líquido do exercício de 2014, acrescenta Júlio de Almeida, atingiu 3,4 milhões de euros, o que representa “o valor mais elevado da história da empresa”.
Em declarações à agência Lusa, o gestor sustentou, entretanto, que a sua saída constitui o fecho de um ciclo depois da recuperação efectuada na empresa. “Há que abrir outro ciclo e escolher outras pessoas. É normal isto, não tem nada de especial, nada de particular. Não procurem nisto razões que não existam. São razões absolutamente normais”, frisou.
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terça-feira

O Sport Lisboa e Benfica descobriu que já não há almoços grátis


Benfica vai mesmo ter de pagar as taxas

A Câmara de Lisboa propôs-se isentar o Sport Lisboa e Benfica do pagamento de 1,8 milhões de euros de taxas urbanísticas. Mas a decisão cabe à Assembleia Municipal onde, a maioria, já confessou ter "muitas reservas" e sentir-se "desconfortável" com a situação. Um chumbo parece estar à vista. E tem o dedo de Helena Roseta.

Polémica. Em causa estão as instalações do Media Markt, Benfica TV e Museu do Benfica

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