terça-feira

O palrador-mor

Julga-se um académico, por isso enreda-se em explicações de explicações e não responde a nada em concreto:


- Para combater o desemprego fica-se pelos quase 15%. Um desastre, uma falta de ambição pungente;
- Medidas para fomentar o crescimento da economia = ZERO, pior que desastre;
- À Austeridade e ao saque fiscal - que destruiu a classe média em Portugal e cilindrou as PMEs - designa de "maior ajustamento da economia nacional", - e diz que "não alija responsabilidades";
- Perguntado se apoia Durão Barroso para Belém - corou e embrulhou-se, sintoma de que o apoiará;
- Quanto à reforma do Estado - está por fazer - e se seguir o famoso "guião" de Portas (feito de recortes de jornais) termina com um Estado ainda mais gordo e com mais despesa = ao Estado cavaquista;
- Incapaz de afrontar os grandes grupos económicos, por isso reserva um espaço privilegiado ao "estado dentro do Estado" - ocupado pelas companhias majestáticas, como a EDP, as operadoras de telecomunicações e outras que, ao contrário das indicações da troika, mantém as suas políticas comerciais agressivas para prejuízo dos consumidores;
- À justiça, e ao mapa judiciário, nem uma palavra - o que revela incultura e incapacidade de reformar o Estado e fazer justiça num país que, lamentavelmente, ainda é o Portugal das prescrições e dos "jardins gonçalves".

Este primeiro-ministro que, afinal, queria ser um académico podia, apenas, ter sido aquilo para que está vocacionado: cantar, palrar... 

Porém, virou PM e estragou Portugal. 

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